sexta-feira, 24 de maio de 2013

Fábrica de Software - IX

A Fábrica de Software de Evans

Outro conceito que enriquece nosso estudo é o da Fábrica de Software de Evans, que por sua vez a denomina, Ambiente de Engenharia de Software de 4ª Geração.

Evans propõe nesse modelo que o ambiente de software enxergue o processo de engenharia como uma linha de montagem. Essa linha e montagem tem como objetivo o ciclo de vida do desenvolvimento (o processo produtivos), que interage com processos de garantia da qualidade do produto, suporte automatizado para o desenvolvimento e gestão do ambiente e com os processos de gestão propriamente ditos.



As características básicas desta fábrica são:
  • O processo é padronizado, ou seja:
    • Documentado
    • Praticado
    • Medido
    • E as pessoas são treinadas para operá-lo.
  • A capacidade de atendimento é planejada juntamente com o cliente, considerando um período mínimo de um ano.
  • A plataforma de desenvolvimento é totalmente automatizada.
  • Há uma sistemática de Planejamento e Controle de Produção, com controle rigoroso da alocação dos recursos.
  • Flexibilidade de ambiente.
  • Recursos humanos são flexíveis, à medida que cada programador domina pelo menos 3 (três) linguagens de programação.
  • Há controle de qualidade e de metas, inclusive controle estatístico de processos e gráficos de Pareto para identificar a maior incidência de defeitos por tipo.
  • As versões de programas são controladas por suporte automatizado.
  • Os tempos de ciclo de produção da fábrica e o tempo de codificação são padronizados, considerando o tipo de linguagem e a complexidade do programa a ser construído.
  • As metas de desempenho em termos de atendimento dos tempos padrões, produtividade individual dos programadores e nível de defeitos são controladas.
  • Há projetos de melhoria contínua do processo em função dos resultados das metas de desempenho.
  • A Fábrica opera em várias localidades separadas geograficamente, utilizando o mesmo processo padrão.
  • O recebimento de especificações do cliente e o envio do programa codificado são feitos por meio eletrônico, inclusive pela internet.
Grande Abraço,
Gilberto Ribeiro.

Gestão de Projetos - IX

Gerenciamento de Portfólios

Um portfólio refere-se a um conjunto de projetos ou programas e outros trabalhos, agrupados para facilitar o gerenciamento eficaz desse trabalho a fim de atingir os objetivos de negócios estratégicos. Os projetos ou programas do portfólio podem não ser necessariamente interdependentes ou diretamente relacionados. Por exemplo, uma empresa de infraestrutura que tenha o objetivo estratégico de “maximizar o retorno sobre os seus investimentos” pode compor um portfólio que inclua uma mescla de projetos em petróleo e gás, energia, água, estradas, ferrovias e aeroportos. A partir dessa mescla, a empresa pode escolher gerenciar projetos relacionados como um programa. Todos os projetos de energia podem ser agrupados como um programa de energia. Da mesma forma, todos os projetos de água podem ser agrupados como um programa de água.

O gerenciamento de portfólios se refere ao gerenciamento centralizado de um ou mais portfólios, que inclui:
  • Identificação
  • Priorização
  • Autorização
  • Gerenciamento
  • e Controle de projetos
  • Programas e outros trabalhos relacionados

Para atingir objetivos de negócios estratégicos específicos. O gerenciamento de portfólios se concentra em garantir que os projetos e programas sejam analisados a fim de priorizar a alocação de recursos, e que o gerenciamento do portfólio seja consistente e esteja alinhado às estratégias organizacionais.

Grande Abraço,
Gilberto Ribeiro.

SCRUM - Implantação IX



Software em funcionamento mais que documentação abrangente



O Scrum não aboliu a documentação do sistema, muito pelo contrário a tornou mais inteligente com base em seu processo interativo e incremental. Neste modelo a documentação é dividida em dois momentos:


No primeiro organizamos as informações para saber o que fazer e quais os objetivos do sistema orientarão o planejamento do Backlog da Sprint e a formação da Sprint. O segundo momento documenta o que de fato foi implementado, seguindo o processo interativo e incremental, é o que denomino como documentação consequente. A grande vantagem neste modelo é que documentamos o que de fato foi implementado, uma vez que sabemos que a única certeza que temos em um projeto é a mudança.



Temos como premissa não produzir qualquer documento, cuja necessidade não seja imediata e significativa para o projeto.

Grande Abraço,
Gilberto Ribeiro.

Engenharia de Software - IX


Eficiência segundo a Norma ISO 9126


“Capacidade do produto de software de apresentar desempenho apropriado, relativo à quantidade de recursos usados, sob condições especificadas”.



A arquitetura emergente no framework Scrum garante este item da Norma ISO.

Comportamento em relação ao tempo


“Capacidade do produto de software de fornecer tempos de resposta e de processamento, além de taxas de transferência, apropriados, quando o software executa suas funções, sob condições estabelecidas”.


A arquitetura emergente no framework Scrum garante este item da Norma ISO. 

Utilização de recursos


“Capacidade do produto de software de usar tipos e quantidades apropriados de recursos, quando o software executa suas funções sob condições estabelecidas”.



A arquitetura emergente no framework Scrum garante este item da Norma ISO.

Conformidade relacionada à eficiência 

“Capacidade do produto de software de estar de acordo com normas e convenções relacionadas à eficiência".

Grande Abraço,

Gilberto Ribeiro.

Métrica de Software - IX



Definição de Tipo de Registro (TR)

Um TR é um subgrupo de dados, reconhecido pelo usuário, componente de um Arquivo Lógico Interno ou Arquivos de Interface Externa.

Existem dois tipos:

Opcionais: não são informados no processo elementar, mas cria ou adiciona dados ao arquivo.

Obrigatórios: são aqueles que o usuário requer que sejam sempre utilizados pelo processo elementar que cria ou adiciona dados ao arquivo.





TR




Subgrupo de dados reconhecido pelo usuário.

Compromisso

Rateio

Parcelas



Compromisso, Rateio e Parcelas são os 3 TR.

Regras de Contagem de Tipo de Registro
  • Conte um TR para cada função de dados, isto é, por default, cada função de dados tem um subgrupo de TD a ser contado como TR.
  • Conte um TR adicional para cada um dos seguintes subgrupos lógicos de TDs, compreendido na função de dados, que contém mais de um TD.
    • Entidade associativa com atributos não chaves.
    • Subtipo.
    • Entidade atributiva em um relacionamento que não seja mandatório.

Determinação da Contribuição


Tipo de Função
Baixa
Média
Alta
ALI
7 PF
10 PF
15 PF
AIE
5 PF
7 PF
10 PF

Por exemplo: um ALI de complexidade baixa contribui com 7 pontos de função.



Prática de Contagem – Abordagem prática de contagem de ALI e AIE.




Grande Abraço,
Gilberto Ribeiro.