Colaboração com o cliente, mais que negociação de contrato.
Existia aqui uma grande queda de braço
entre o time de desenvolvimento e o cliente. Com o objetivo de delinear o
escopo na elaboração da proposta o time defendia a ideia de enxugar ao máximo a
quantidade de funcionalidades, pois não conhecia os meandros do projeto, os
seus riscos e a quantidade de mudanças que poderiam encontrar no tempo de
projeto. Do outro lado o cliente forçava para colocar o máximo de
funcionalidades, pois uma vez fechado o contrato não haveria mais alteração no
escopo, sem a geração de custos para o projeto.
Os softwares inteligentes variam de
acordo com o negócio do cliente, e são únicos. Um projeto com domínio de
negócio complexo não podem seguir um cronograma rígido e cuja participação do
cliente só aconteça no final.
A framework ágil tem como fundamento o
envolvimento do cliente em todas as fases do projeto, para nós denominado “coautor
do sistema”. Nada mais inteligente, pois é ele quem conhece o domínio do
negócio e é o feedback regular e frequente do cliente que nos garantirá o
sucesso do projeto.
Em um contrato não conseguimos
especificar todas as complexidades dos requisitos, e refletir em um cronograma
fixo os meandros, as particularidades que o domínio do negócio nos imputará ao
logo do ciclo de vida do sistema, pois não somos os especialistas no negócio.
Os contratos devem regular as relações entre cliente e fornecedores, norteando
o modo como a equipe de desenvolvimento e o cliente trabalharão juntos, e esse
foi o nosso diferencial.
Grande Abraço,
Gilberto Ribeiro.
Nenhum comentário :
Postar um comentário